A ligação de Ricardo Oliveira com o Santos não é de hoje.
Artilheiro pela equipe em 2003 e atual goleador da equipe, a relação do
centroavante com o clube se estende até um de seus filhos, torcedor do Peixe e
que dono de uma opinião que pesou muito no momento das negociações com o
alvinegro para retornar ao futebol brasileiro. Nesta terça, ao falar sobre a
expectativa e as responsabilidades da equipe para a temporada 2016, Ricardo
Oliveira enalteceu a história santista e prometeu empenho em todas as
competições.
"Na minha opinião, é o maior clube do mundo. É o clube
do Pelé. Todo mundo conhece. Não nos sentimos na obrigação pelos outros jogarem
competição paralela. Não mesmo. Nos sentimos responsabilizados por vestir a
camisa do Santos. Então, é o que vamos fazer. Defender a camisa com orgulho e
vontade, e buscar títulos. É o que o Santos precisa e tem de brigar”, ressaltou
o camisa 9, refutando qualquer favoritismo a mais por causa dos três rivais da
Capital terem a Libertadores como prioridade.
"Não vejo. Não assumimos o excesso de responsabilidade.
Não nos sentimos obrigados a vencer o campeonato pelo fato de os outro três
estarem jogando outra competição", avisou.
Aos 35 anos, Ricardo Oliveira não foge da responsabilidade
de liderar o Santos mais uma vez e promete manter o mesmo nível que o levou de
volta à Seleção brasileira ano passado. Apesar de ter sido preservado dos dois
testes da pré-temporada, contra o Red Bull Brasil e o Bahia, o centroavante
garante que está 100% preparado para estrear em 2016.
"Ótimo. Em perfeitas condições. Dentro do que foi
programado com comissão técnica, parte física e fisioterapia, está tudo sob
controle. Agora, é ficar à disposição e completamente focado no início da
competição. Passaram as férias, a pré-temporada já acabou praticamente na
semana passada. Essa (semana) é de ajustes. Sábado, vamos estrear em casa e
queremos estrear bem", comentou o capitão alvinegro.
Chegadas e partidas
Um dos atletas mais próximos de Robinho e Geuvânio, Ricardo
Oliveira falou sobre a possibilidade de reeditar a parceria com o Rei das
Pedaladas e sobre a saída do jovem que atuou ao seu lado até pouco tempo atrás.
O caso Robinho, em primeiro plano, já é visto como um assunto batido para o
camisa 9.
"É assunto que prefiro não comentar mais. O campeonato
está ai, daqui a três, quatro dias a gente estreia e não dá para ficar falando
de possibilidades. É focar na competição. Já manifestei a alegria, o prazer e o
desejo de tê-lo, porque é importante, soma, ajuda e é da casa. Agora, é focar
na competição e deixar para quem resolve a situação", resumiu.
Ao falar sobre a decisão do Caveirinha em jogar no Tianjin
Quanjian, da segunda divisão chinesa, Oliveira admitiu que teve algumas
conversas particulares com o garoto de 23 anos antes da transferência se
concretizar.
"Passa de ser amigo, consideração de filho, de estar
próximo, aconselhar, ir na casa. Eu entendo que cada um tem suas convicções. Já
falei que, quando solicitado, vou sempre dar uma opinião, mas sempre
respeitando a convicção de quem me pede a opinião. Ele teve as convicções dele,
está feliz, falo com ele todo dia. Obviamente, ele está sentindo saudades do
Santos e dos companheiros", contou o jogador.
Gazeta Esportiva
Nenhum comentário:
Postar um comentário