Maurine volta ao time feminino do Santos: "Tenho tudo para ajudar"
Meia chega para as Sereias da Vila em contrato até 31 de dezembro de 2017. Jogadora da seleção brasileira reforça a equipe na Copa do Brasil
As Sereias da Vila ganharam um reforço importante: Maurine. A meia da seleção brasileira acertou o retorno ao time feminino do Santos nesta sexta-feira. O contrato vai até 31 de dezembro de 2017.
– Estou muito feliz por estar de volta a essa casa que joguei por quatro anos. Minha passagem foi boa e espero alegrar a todos no meu retorno. Tenho ótimas lembranças no Santos – disse a jogadora ao site oficial do Alvinegro.
Maurine reforça as Sereias na disputa da Copa do Brasil, que se inicia em 24 de agosto. A meio-campista de 30 anos tem passagens por Grêmio, Caxias, Centro Olímpico, São Caetano, Ferroviária e Flamengo, além da Seleção.
O Santos nunca esteve tão perto de vender o atacante
Gabigol. O Peixe aceitou uma proposta de € 20 milhões (R$ 72 milhões) da
Juventus, da Itália, e encaminhou os documentos para o estafe do jogador. A
expectativa sobre a negociação agora gira em torno do 'sim' de Gabriel, mas há
um grande porém em toda a situação. As informações são do jornal A Tribuna.
Dos € 20 milhões oferecidos pelos italianos, cerca de € 18
milhões ficariam com o alvinegro praiano - o valor é definido contratualmente
como o mínimo que o Santos deve ficar em uma transação do atacante. Nesta
conta, Gabigol, dono de 40% dos seus direitos econômicos, ficaria com apenas
10% do montante - ou € 2 milhões, ao invés de € 6 milhões.
Neste contexto, apesar do conhecido desejo do jovem de atuar
em solo europeu, não se sabe se o atacante aceitará a proposta da Velha
Senhora. Além desta problemática financeira envolvendo Gabigol, a porcentagem
que caberia ao fundo Doyen Sports está sendo ignorada pela cúpula santista - a
empresa teria direito a outros 20% do valor.
CONFIRA O Gol de Gabriel - Palmeiras 1 x 1 Santos - Brasileirão 2016
O meia Lucas Lima ainda sonha em jogar no futebol europeu, apesar de não receber nenhuma proposta oficial nesta janela de transferências. O UOL Esporte apurou entre os representantes do jogador e empresários ligados ao futebol chinês que o camisa 20 tem chances de atuar no Milan, da Itália. No entanto, a transferência do jogador depende da venda do clube italiano para um grupo de investidores da China.
Aliás, os chineses que negociam com o presidente do Milan, Silvio Berlusconi, são os mesmos que tentaram comprar Lucas Lima na temporada passada e no início deste ano. Na ocasião, o grupo chinês queria colocá-lo em algum clube da China, de preferência o Hebei China Fortune. CONFIRA TAMBÉM: Classificado e em quarto no ranking, Santos foge de clássicos nas oitavas A proposta negada por Lucas Lima era mais do que tentadora, já que o salário do meia giraria em torno de R$ 5 milhões por mês. O mesmo grupo chinês fez proposta semelhante a Gabigol recentemente.
Como Lucas Lima descartou a China em duas oportunidades, o grupo de investidores pretende contratá-lo para o Milan, com uma cláusula de que o atleta atue no futebol chinês depois de cinco anos de contrato com o clube italiano. Um empresário brasileiro que intermedeia a negociação. Wagner Ribeiro e Edson Khodor, representantes do atleta, estão fora deste negócio.
A proposta que pode chegar ao Santos gira em torno de 20 milhões de euros, valor que não interessa ao clube paulista. Isso porque o alvinegro praiano só detém 10% dos direitos econômicos do jogador, sendo 80% da Doyen Sports e 10% de Edson Khodor.
Por intermédio de empresários brasileiros, Lucas Lima sabe do interesse dos chineses em colocá-lo no Milan. O meia aprovou a ideia, mas sabe que o negócio é complicado, pois depende da venda do clube italiano para o grupo de investidores da China. O negócio ainda não foi assinado.
Berlusconi já confirmou que venderá o Milan para um grupo de investidores chineses e espera receber 400 milhões de euros (cerca de R$ 1,45 bilhão) nos próximos dois anos.
Acredita-se que Robin Li, fundador da empresa Baidu e avaliado como sexto homem mais rico da China, seja o líder do consórcio que deve comprar uma participação de 70% no clube. Mas outros investidores, do ramo de ramo de energias renováveis e iluminação e do ramo de energia solar, também fazem parte do negócio.
O UOL Esporte entrou em contato com Wagner Ribeiro para saber a possibilidade de Lucas Lima jogar no Milan, mas o agente não atendeu as ligações. fonte uol esporte
Peixe está em pote com rivais paulistas, Internacional,
Cruzeiro, Atlético Mineiro e Grêmio. Do outro lado, times que não brigam pelo
G-4 ou estão fora da Série A
Classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil,
após vencer o Gama por 3 a 0 na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, o
Santos se livrou de clássicos regionais na próxima fase, como ocorreu no ano
passado, quando eliminou o Corinthians.
O Santos, quarto colocado no ranking da CBF, está no pote 1
de sorteio, junto a Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Atlético Mineiro e
Grêmio, que disputaram a Libertadores, e Cruzeiro e Internacional, terceiro e
nono colocados, respectivamente.
No pote 2 estão Botafogo, Atlético-PR, Ponte Preta,
Fluminense, Juventude, Vasco, Botafogo-PB e Fortaleza/América (o classificado
será definido nesta quinta-feira), clubes que não disputam o G-4 do Campeonato
Brasileiro ou que não estão na Série A.
O sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil 2016 será
realizado na próxima terça-feira, na sede da CBF.
Ricardo Oliveira foi o nome do jogo nesta quarta-feira, na
Vila Belmiro. O atacante voltou à brilhar na partida disputada pela terceira
fase da Copa do Brasil marcando os três gols da vitória santista sobre o Gama.
A vitória classificou o Santos para as oitavas de final da competição.
Santos e Gama se enfrentaram pela terceira fase da Copa do
Brasil na noite desta quarta-feira, com partida de destaque do atacante Ricardo
Oliveira. O Santos começou apertando a equipe do Gama e o goleiro Maringá não
mostrava muito segurança nas jogadas na qual era exigido. Aos 26 minutos, a pressão funcionou e o camisa 9 santista
recebeu passe de Gustavo Henrique e abriu com estilo o placar na Vila Belmiro.
Depois do gol, o Gama deu ainda mais espaço para o alvinegro praiano e após,
algumas tentativas, o Santos chegou ao segundo gol, aos 44 minutos, depois de
Ricardo Oliveira converter o pênalti sofrido por Léo Cittadini.
No segundo tempo, o Santos continuou pressionando o
Gama e ampliou o placar logo aos 10
minutos. Vitor Bueno sofreu pênalti e ele, Ricardo Oliveira, marcou o seu
terceiro gol na noite, em cobrança com perfeição. Com o placar garantido e sem
o Gama demonstrar poder de reação o Santos controlou a partida e garantiu
passagem para as oitavas de final da Copa do Brasil. Além do reencontro de
ricardo Oliveira com as redes, merece destaque a escalação de Vecchio, que fez
uma boa partida.
Sorteio, no próximo dia 02 de agosto define os jogos da
próxima fase da Copa do Brasil. Agora o Santos volta a se preocupar com o
Campeonato Brasileiro, na busca pelo topo da tabela. O peixe tem 29 pontos
conquistados e está na 4ª posição na tabela, agora a apenas 3 pontos do líder
da competição. Na próxima rodada, em
31/07, os santistas recebem o Cruzeiro,
na Vila Belmiro
Na última quinta-feira (21), aconteceu na Vila Belmiro a reunião do Conselho do Santos, entre os diversos assuntos abordados, a questão salarial do goleiro Vanderlei também foi colocada em pauta pelo presidente Modesto Roma. Titular absoluto do Peixe, o arqueiro deve receber um aumento salarial e também pode aumentar seu vínculo com o clube santista, que até o momento é válido até dezembro de 2017. Aos 32 anos, o goleiro realizou 85 jogos com o alvinegro e sofreu 78 gols. Vamos ter que renovar com nosso reserva Vladimir. Isso aumenta custos”, disse o mandatário santista ao ser questionado por um conselheiro sobre os gastos do clube. Além de Vanderlei, outro jogador que deve ter seu contrato renovado é o seu suplente, Vladmir que já disputou 45 jogos e sofreu 48 gols pode ter seu vínculo renovado.
Atleta recém-chegado ao Peixe conquistou a vaga de titular
no elenco da equipe da Vila Belmiro e tem o respaldo do treinador
O técnico Dorival Junior está convicto de que o Santos vai
passar por muitas dificuldades para se sustentar nas primeiras colocações do
Brasileirão por conta das ausências de Zeca, Thiago Maia e Gabriel, cedidos
para a seleção olímpica. Sem poder contar com esse jogadores provavelmente por
mais cinco rodadas do Campeonato Brasileiro, o treinador fala até em sobreviver
na parte de cima da tabela nesse período.
Para encarar essa fase, Dorival já sabe que pode contar com
um atleta em especial, Jonathan Copete.
Bastou o colombiano atuar em alguns jogos para o treinador
chegar à conclusão de que o atacante é capaz de substituir Gabriel e dar a
contribuição necessária para o ataque santista.
“(Copete) é um jogador agressivo, que vai pra cima e cria
oportunidades. No um para um é muito bom e também quando corta pra dentro vai
procurar a companheiro em melhores condições”, rasga-se em elogios o treinador.
“Sem dúvida ele vai acrescentar muito a nossa equipe”, complementa.
Peixe estudava a devolução de Paulinho, que também joga
pelos lados, ao Flamengo, mas desistiu justamente pela necessidade de um
jogador na posição.
O Santos ainda espera uma resposta do zagueiro Alex para
reforçar a equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior. Enquanto isso, os
dirigentes procuram um atacante que jogue pelos lados do campo e seja rápido.
Caso acerte com esses dois, o Peixe fecha o elenco para a atual temporada.
O problema é que o Alvinegro não terá facilidades para
encontrar um atacante com as características que deseja. Com a janela
internacional fechada para a contratação de jogadores, o Santos terá de buscar
algum nome que não tenha disputado seis partidas no Campeonato Brasileiro
(limite para defender outro time na mesma edição da competição) ou que esteja
sem contrato.
Recentemente, o Peixe cogitou devolver Paulinho ao Flamengo. O atacante não correspondeu às expectativas e tem contrato até o fim do ano. Com a convocação de Gabriel para a Olimpíada, a saída de Ronaldo Mendes e o possível empréstimo de Lucas Crispim, porém, o clube recuou.
Além disso, Maxi Rolón teve o contrato rescindido, e Diogo Vitor foi rebaixado ao Santos B, após seguidos atos de indisciplina. Com isso, Copete seria o único atacante de lado de campo no elenco. Joel, centroavante de origem, também pode fazer a função, mas Dorival não gosta de improvisar e prefere ter Paulinho - a prioridade, entretanto, é contratar outro nome para a posição.
A situação de Alex é bem diferente. O zagueiro está sem
clube desde o fim do mês passado e aceitou receber cerca de R$ 250 mil no
Santos. Seu empresário, porém, como tradicionalmente na maioria das negociações
no futebol, está pedindo uma comissão de 10% do valor total do negócio, além de
luvas. O Peixe fez uma proposta e está aguardando a resposta dele.
Para o ataque, o Alvinegro conta com: Paulinho, Copete,
Rodrigão, Ricardo Oliveira, Joel e Lucas Crispim (Gabriel está com a seleção
olímpica). Na zaga, tem David Braz, Fabián Noguera, Gustavo Henrique, Lucas
Veríssimo e Luiz Felipe.
Santos ultrapassará o teto salarial e pagará R$ 300 mil mensais ao experiente zagueiro
A diretoria do Santos agendou uma reunião com o zagueiro
Alex, que deve ocorrer entre terça e quarta-feira, na Vila Belmiro. A ideia é
que o defensor, campeão brasileiro pelo clube em 2002 e que encerrou seu
vínculo com o Milan, da Itália, já assine contrato com o clube paulista e seja
anunciado oficialmente a torcida santista na sequência.
A diretoria está confiante que o acordo será selado, pois
decidiu ultrapassar o teto salarial e ofereceu pouco mais de R$ 300 mil
mensais, além de luvas e bônus por metas alcançadas.
Para seduzir Alex a ganhar bem menos do que recebia no
Milan, cerca de R$ 1 milhão mensal, a cúpula alvinegra ainda ofereceu um
contrato mais longo, de três anos, para que o atleta possa encerrar a carreira
no clube. Alex está com 34 anos.
Com o retorno de Alex e a chegada de Fabián Noguera,
ex-Banfield, da Argentina, na última sexta-feira, o Santos passará a ter sete
zagueiros no elenco profissional.
Além deles, Dorival conta com David Braz, Gustavo Henrique,
Luiz Felipe, Lucas Veríssimo e Paulo Ricardo. Vale ressaltar que o volante Yuri
também é usado como zagueiro nos jogos.
Por conta disso, Dorival avisou que Alex não deve chegar ao
clube com status de titular absoluto.
"Todo mundo chega aqui brigando por posição e tentando
seu espaço, independentemente da qualificação que tenha. Será muito respeitado.
As avaliações continuam de acordo com o espaço aberto", afirmou Dorival.
"Eu falar sem estar confirmado, vou evitar outra vez.
Todos conhecem as qualidades do Alex. O período que ele ficou na Europa não foi
por acaso. Ainda tem muita coisa pra acontecer na carreira dele. É natural que
o jogador fique mais experiente, um pouco mais 'cancheiro', por causa da
vivencia que teve. Passou por grandes clubes europeus. Você adquire uma grande
condição. Amadurece em todos os aspectos", concluiu.
com lindo passe de Gabriel e uma finalização incrível de ricardo oliveira que marca um golaço, batendo no canto esquerdo do goleiro. com uma velocidade que todos já conhece. fazendo o primeiro gol do santos.
o segundo gol sai de uma jogada feita com lucas lima e marquinhos que faz uma belíssima finalização sem chances pro goleiro na gaveta e o mateus reis não conseguiu chegar pra abafa . santos 2 x 0 são paulo.
E vocês acha que acabo por ai., não os jogadores do santos estava-o inspirado naquela noite e logo sai o 3º gol .a jogada mais uma vez dele lucas lima mais um passe e um golaço de ricardo oliveira que não teve muito trabalho pra finalizar.
final de jogo santos 3.
confira os gols da partida se o santos volta a jogar assim novamente com certeza vamos brigar pelo titulo esse ano de novo de 2016
SANTOS FC - No exato dia 27 de agosto
de 2000, o Santos Futebol Clube-SP entrou em campo para encarar o Palmeiras-SP
pelo Campeonato Brasileiro. Embora tenha sido derrotado por 3 a 2 na Vila
Belmiro, um atleta saiu aplaudido de campo: o lateral-esquerdo estreante Léo.
Recém-chegado do União São João de
Araras - havia sido contratado três dias antes -, o jogador já ganhou a
condição de titular, bancado pelo técnico Giba, e com a camisa 4,
tradicionalmente reservada aos laterais direito santistas. Afirmou na época ao
Jornal ‘Folha de S.Paulo’que deixaria seu sangue em campo para fazer o Santos
campeão.
Desde então, Léo foi se consolidando
como ídolo santista, ganhando o apelido de Guerreiro da Vila. Apesar de ter
estreado com a camisa 4, esteve sempre carregando o número 3 em suas costas.
“Quando cheguei me deram a 4 e eu não queria nem saber, queria entrar em
campo”, declarou o ex-jogador.
Chegada na Vila
Léo já havia sido emprestado ao
Palmeiras em 1999, mas não teve muito espaço no clube alviverde. De volta ao
União São João em 2000, ele ressalta que viu no Santos sua última chance de
ascensão na carreira. Contudo, a equipe praiana não vivia uma situação
confortável naquela época. Mesmo com os títulos da Taça Conmebol em 1997 e do
Torneio Rio-São Paulo um ano depois, a torcida já cobrava o fim da fila, pois a
agremiação não ganhava um título de grande expressão desde o Campeonato
Paulista em 1984.
A pressão era muito grande. As faixas
da torcida ficavam de cabeça para baixo na Vila Belmiro. E mesmo com o ambiente
desfavorável, Léo enfrentou a pressão. “Foi uma responsabilidade danada quando
cheguei. Olhava o pessoal e via a tensão. Para mim era difícil, encarei como a
última chance minha em time grande. Acho que fiz só dois treinos e já fui para
o confronto. Apesar da derrota, sai aplaudido de campo e foi o início de uma
trajetória muito vitoriosa”, avaliou. Com tudo adverso, Léo ressalta que chegou
pensando apenas em conquistar seu espaço. “Não tinha dimensão de que seria tudo
isso. Minha primeira meta era ser titular, conquistar meu espaço, sempre sendo
muito dedicado. Encarei como último desafio, já não tinha passado pelo
Palmeiras e não tinha ficado. Se não ficasse no Santos depois seria
complicado”, declarou.
Período difícil
Léo ainda viveu momentos complicados
no alvinegro. Em 2001, a equipe caiu de forma dramática para o Corinthians na
semifinal do estadual. Em 2002, foi eliminado precocemente do Torneio Rio-São
Paulo e ficou três meses só treinando para disputar o Campeonato
Brasileiro.“Foi terrível esse período. Cheguei em um momento de transição, com
a chega do presidente Marcelo Teixeira. Salários de até cinco meses atrasados.
Foi momento difícil, muito difícil que o Santos viveu. Mas graças a Deus logo
depois disso veio o título e aliviou essa tensão”, apontou.
A segunda geração dos Meninos da Vila
Em 2002, o Santos disputou um
amistoso contra o Corinthians na Vila Belmiro, antes do início do Brasileirão.
A vitória por 3 a 1 fez com que o elenco fosse mantido para o torneio nacional.
“Tivemos muita dificuldade nesse jogo, mas iríamos ganhar de qualquer forma.
Quando falaram que iria fazer amistoso ali, o Leão nem concentrou. O Marcelo
(presidente) deu o aval para ele contratar quem quisesse. Não sei se foi um
erro bom (não trazer mais ninguém), jogamos tudo nesse dia, um futebol de
primeiro nível. Quando o Leão dá a palavra, não tem jeito”, ressaltou Léo.
Com o triunfo, o time repleto de
garotos foi mantido sem a chegada de nenhum grande nome, ideia inicial do
clube. “Deu tudo certo. Como eu digo, quando as coisas são para conspirar a
nosso favor... Chegou o Emerson Leão, eu, o Elano que veio brigado da justiça
com o Guarani. O Robinho subiu, juntamente com o Diego. O Alex (zagueiro) seria
dispensado, até que faltou um atleta para um treinamento e ele foi chamado e
então ficou. E essa conjuntura de coisas fez com que nos tornássemos um grande
time”, avaliou.
Naquela temporada, o Santos terminou
a fase de classificação apenas na oitava colocação, com 39 pontos. A vaga nas
fases decisivas veio somente na última rodada: mesmo perdendo por 3 a 2 para o
São Caetano, o clube praiano contou com o tropeço do Coritiba (derrota por 4 a
0 para o já rebaixado Gama) e avançou.
Nas quartas de final, a equipe
iniciou a disputa como zebra. Logo de cara enfrentaria o São Paulo, que tinha
feito 13 pontos a mais na primeira fase do Brasileiro e era considerado o
melhor time do Brasil. “Eles eram tidos como o Real Madrid do Brasil”, lembrou.
Porém, quando a fase decisiva chegou
o time cresceu. Na partida de ida, na Vila Belmiro, vitória por 3 a 1 sobre o
São Paulo. No Morumbi, novo triunfo praiano: 2 a 1. Na semifinal, o adversário
foi o Grêmio e, depois de vencer por 3 a 0 em casa, a equipe foi com o regulamento
debaixo do braço e perdeu por 1 a 0, no único tropeço que a agremiação teve no
mata-mata. Na decisão, um novo clássico, desta vez diante do Corinthians com os
dois jogos no Morumbi. E, mais uma vez, dois triunfos: 2 a 0 na ida e 3 a 2 na
volta, de virada.
Na segunda partida, o time da capital
chegou a estar vencendo por 2 a 1 aos 39 minutos da segunda etapa e
pressionava, já que com mais um gol seria campeão (tinha a vantagem do empate).
Então, Robinho apareceu nos contra-ataques para decidir para o Santos. No
primeiro, deu passe para Elano. No segundo, a bola sobrou para Léo, após a
dividida de Robinho com Vampeta. “Você não tem noção de como isso interfere na
minha vida até hoje. Eu não coloco esse gol como o mais importante da minha
carreira, mas para o torcedor é uma coisa absurda. Fazer um gol na final,
contra o rival e vivendo um jejum de 18 anos... Deitar e morrer era o que eu
realmente estava sentindo”, disse o atleta se lembrando da épica frase dita
logo após a conquista de 2002.
Libertadores em 2003
Boa parte do elenco campeão de 2002
foi mantido para a temporada seguinte. A equipe foi previamente eliminada do
estadual, mas chegou até a final da Libertadores, quando perdeu para o Boca
Juniors e lutou pelo bi nacional contra o Cruzeiro, que acabou abrindo vantagem
no primeiro torneio de pontos corridos e se consagrou campeão.“A experiência do
Boca fez toda a diferença. O time deles tinha muito mais experiência, mais
malandragem, sabiam levar melhor o jogo. E mesmo assim buscamos o resultado a todo
momento, mas não tinha como. Eles sabiam muito bem como lhe dar com a situação.
Eles jogaram muito bem fora e entramos muito pilhados. Isso também nos
prejudicou muito”, ressaltou.
Octo nacional em 2014
Aos poucos, a vitoriosa geração foi
se desfazendo. Em 2004, o Santos venceu o Vasco por 2 a 1 em São José do Rio
Preto e ganhou novamente o Brasileiro. Léo, Elano e Robinho ainda estavam nesse
time. A conquista ressaltou a supremacia do alvinegro e ainda marcou o que
viria a ser o oitavo título nacional do Santos, depois da unificação dos
torneios nacionais. Com essa conquista, o Santos é, ao lado do Palmeiras, o
maior campeão nacional.
Após o título, o Guerreiro da Vila
definiu a conquista como ‘contra tudo e contra todos’. “Foi isso mesmo,
perdendo mando de campo, pênaltis que não marcavam a nosso favor. Ficamos o
campeonato todo correndo atrás do Atlético Paranaense. Tivemos o problema com
Robinho, que estava vivendo aquela situação (sua mãe foi sequestrada antes da
partida contra o Criciúma). Na penúltima rodada, não sei se houve o papo (de
que o presidente do Vasco, que enfrentara o Atlético, havia ligado para o
presidente do Santos garantindo que o time paranaense não venceria aquele
jogo), tínhamos que fazer nossa parte. Iríamos passar o Atlético do mesmo
jeito, já que na rodada final eles empataram com o Botafogo. Eles não tiveram
uma regularidade que nós tivemos”, comentou, ao lembrar que o triunfo vascaíno
por 1 a 0 não foi crucial para o título santista.
Depois disso, em 2005, Léo deixou a
Vila rumo ao Benfica. A volta seria somente em 2009.
Retorno
Nascido na cidade de Campos, no
interior do Rio de Janeiro, Léo acertou sua ida para o Fluminense. Mas uma
ligação fez com que o defensor mudasse seu destino. “Já estava tudo certo.
Estava com a minha mãe, que teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral) em Campos.
Quando recebi uma ligação e decidi voltar para a casa. Esqueci o dinheiro e
segui meu coração. Não deu para pensar duas vezes, liguei e agradeci pela
proposta do Fluminense. Sempre fui muito coração e não me arrependo da escolha
que fiz”, avaliou.
Bem recebido pela torcida, o
ex-atleta não teve problemas para se readaptar à Vila. “Quando voltei o clima
aqui já era bem melhor. Eu já tinha uma identidade aqui, fui conhecendo melhor.
Não tive problemas de adaptação, foi a minha casa. E aí em 2010 já surgiu um
novo ‘raio’, o Neymar, que nos trouxe muitas alegrias”, avaliou.
Títulos na volta
Em 2010, mais um estadual e a Copa do
Brasil. Em 2011, novamente o Santos foi o melhor time do Estado de São Paulo e
ainda venceu a Taça Libertadores, torneio que não levantava desde 1963. Em
2012, o tri estadual e Recopa encerram mais um ciclo vitorioso com Léo na Vila
Belmiro.
De todas essas conquistas, sem dúvidas,
o título maior foi o da Libertadores. O Santos empatou a primeira partida sem
gols contra o Peñarol no Uruguai e trouxe a decisão para o Pacaembu. Neymar e
Danilo marcaram para os brasileiros no segundo tempo e, depois do segundo gol,
Léo desabafou no microfone da TV: 'Agora é nosso, ninguém tira'. Nem o gol
contra de Durval abalou a confiança do guerreiro. “Não tinha mais como. Ali eu
tive a certeza. Se eles empatassem, a gente iria fazer o terceiro. Não tinha
mais como perder mesmo. A atmosfera no Pacaembu, a alegria da torcida por um
título que buscamos muito. Particularmente, desde 2003, quando perdemos a
final. Só quem já ganhou sabe como é vencer a Libertadores”, apontou.
A conquista não foi nada fácil. Ainda
na primeira fase, o time somou apenas dois pontos nas três primeiras partidas e
ficou ameaçado de não avançar para as oitavas. O clube trocou de técnico e
Muricy Ramalho chegou. Com Marcelo Martelotte comandando o time interinamente,
o Santos venceu o Colo-Colo na quarta rodada por 3 a 2 na Vila Belmiro em uma
partida dramática. “Foi uma campanha de superação. Lembro muito bem desse jogo.
Foi um sufoco danado. Abrimos 3 a 0, mas sofremos dois gols e tivemos três
expulsos”, lembra.
Depois dessa vitória, o Santos
precisava vencer o Cerro Porteño no Paraguai para chegar vivo na última rodada.
Neymar, Elano e Zé Love, expulsos contra o Colo-Colo desfalcavam o time. Mesmo
com tudo conspirando contra mais uma vez, a equipe buscou a vaga. “Uma pressão
enorme, ainda mais por ser no aniversário do clube (o Santos completou 99 anos
no dia 14 de abril de 2011). Todo mundo dizia que nosso time já era e o Muricy
fechou o grupo. Foi uma vitória do técnico”, ressaltou.
Na última rodada da primeira fase, o
Santos venceu o The Strongest por 3 a 1 no Pacaembu. Nas oitavas, 1 a 0 sobre o
América do México em casa e um empate sem gols fora, graças a Rafael Cabral,
que fechou a meta santista. Nas quartas, a equipe venceu o Once Caldas na
Colômbia pelo placar mínimo e empatou por 1 a 1 no Pacaembu. Na semi, o Santos
reencontrou o Cerro Porteño e teve uma vida mais fácil dessa vez: venceu em
casa por 1 a 0, chegou a abrir 3 a 1 fora de casa, mas garantiu o empate por 3
a 3 e a vaga na decisão.
Aposentadoria
A vitoriosa trajetória de Léo, no
entanto, não teve um final como o ídolo queria. Depois de 455 jogos com a
camisa alvinegra, o alteta não renovou seu contrato que vencia no dia 30 de
abril de 2014 e foi aposentado.“Isso é uma frustração imensa. Tive uma carreira
consolidada, digna, que poucos jogadores têm. E ser tratado como fui é
lamentável. Procuro passar para a atual diretoria como um jogador tem que ser
tratado, já que não fui com dignidade. Na época falei um monte, mas hoje, com a
cabeça mais fresca, não tem como culpar ninguém. Não tem como esperar algo de quem
não tem nada para dar”, encerrou.
Polêmicas
Léo nunca foi de medir palavras.
Muito sincero, formulou frases inesquecíveis, como as já apontadas no texto.
“Sou um cara que sempre se entregou ao máximo. Sempre me considerei um torcedor
dentro de campo. Nunca alterei meu comportamento mesmo ouvindo as críticas”,
contou. Suas declarações, sem dúvidas, o ajudaram a ser um grande ídolo da
torcida. Assim como sua personalidade. Mas o futebol apresentado dentro de
campo sempre justificou por si só a idolatria que vinha das arquibancadas. Léo
é o atleta com mais títulos pelo Santos depois da chamada era-Pelé, onde o
clube conquistou tudo que era possível. O guerreiro pendurou as chuteiras, mas
a marca que essas chuteiras deixaram no gramado da Vila Belmiro jamais serão
esquecidas.
Santos x Chapecoense: Após a derrota para o Grêmio na última
quarta-feira por 3 a 2, em Porto Alegre, o Santos busca a recuperação recebe
neste domingo a Chapecoense, às 16h, na Vila Belmiro, em partida válida pela
13º rodada do Brasileirão.
A equipe paulista ocupa neste momento a sexta colocação, com
19 pontos. Caso consiga vencer os catarinenses e com uma combinação de
resultados, o Peixe poderá retornar ao G4. Ao mesmo tempo, o duelo é perigoso,
pois, a diferença de um para o outro na tabela é de apenas 1 ponto.
O técnico Dorival Júnior não tem nenhum problema de
suspensão, por isso, o time terá força máxima em seus domínios. Com isso, o
Santos deve ir a campo com Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo
Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato, Lucas Lima e Vitor Bueno; Gabriel e
Rodrigão.
Santos x Chapecoense
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data e horário: domingo, 16h (de Brasília)
Escalação provável: Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe,
Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato, Lucas Lima e Vitor Bueno; Gabriel
e Rodrigão
Para enfrentar o Santos, a equipe alviverde não
deve ser muito diferente do último jogo. Sem Marcelo e Gimenez, Caio Júnior
deve mandar a campo Rafael Lima e Cláudio Winck. A provável escalação é:
Marcelo Boeck; Winck, Rafael Lima, Thiego e Sérgio Manoel; Josimar, Gil e
Cleber Santana; Ananias, Silvinho e Bruno Rangel.
deixe seu palpite abaixo: de quanto vai ser o jogo..