Além de ultrapassar o São Paulo e se tornar o terceiro maior
campeão do estado, o título do Paulistão deste ano fez o Santos ver sua folha
salarial ficar R$ 500 mil mais cara. É que a maioria dos contratos dos atletas
do Peixe tem cláusulas com reajustes salariais previstos em caso de conquistas
de títulos, conforme revelou um dirigente santista.
Os R$ 500 mil mensais equivalem a aproximadamente 13% do
custo do Santos com o elenco profissional. Até o duelo com o Audax, a folha
alvinegra era de R$ 3,9 milhões por mês. Agora, está em R$ 4,4 milhões.
Os principais beneficiados com os reajustes salariais são os
atletas cujos contratos foram renovados mais recentemente, como Ricardo
Oliveira, Lucas Lima, Gabigol, Thiago Maia, Zeca, Gustavo Henrique…
“Até por causa desses aumentos programados em contrato, não
nos vemos na obrigação de reajustar o salário de ninguém no momento”, explica
um braço direito do presidente Modesto Roma Júnior. “Nem os atletas que estão
sendo assediados pelo futebol europeu podem reclamar de estar com os salários
defesados”, acrescenta o dirigente.
TV desligada:
A vitória santista sobre o São Paulo por 3 a 0 teve 21
pontos de audiência, apenas um a mais do que o pior índice desde o início do
Brasileirão.
Recorde folgado:
Se não foi bem na TV, o clássico ajudou o Peixe no lado
financeiro. Foram R$ 391 mil de lucro com bilheteria, no Pacaembu. Nos outros
quatro jogos em casa, o Peixe havia faturado R$ 113 mil líquidos.
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