Colombiano chegou, se adaptou rapidamente e virou titular
absoluto do Peixe. Pensamento agora é em Libertadores, competição que ele
conhece bem
Copete estreou pelo Santos no fim de junho. Quatro meses
depois, ao fim do Campeonato Brasileiro, o colombiano era titular e um dos
destaques da equipe dirigida pelo técnico Dorival Júnior, com 12 gols e seis
assistências em 32 partidas.
O atacante não tem dúvidas em afirmar que a temporada foi a
melhor de sua carreira, que começou no Trujillanos, da Venezuela, em 2005.
Além do bom desempenho pelo Peixe no segundo semestre, ele
fez parte da campanha do título da Libertadores pelo Atlético Nacional (acabou
negociado antes da semifinal da competição), e foi convocado pela primeira vez
para a seleção da Colômbia.
– Foi um ano muito positivo, cheio de aprendizado e
experiências boas. Eu fiz diferença, então fico feliz. Foi o meu melhor ano.
Convocação para a Colômbia, campeão no Atlético Nacional, mesmo saindo antes, e
um bom trabalho no Santos. Eu me adaptei bem e pude ajudar desde o começo –
disse Copete, em entrevista ao GloboEsporte.com.
– No Santos, fiz um bom trabalho e (me adaptei) muito
rápido. Cumprimos o objetivo da classificação para a Libertadores. Virei
titular, uma pessoa conhecida no clube. Hoje me sinto um brasileiro. Minha
família toda gosta do Santos e do Brasil – completou.
Virei titular, uma pessoa conhecida no clube. Eu me sinto um
brasileiro. Minha família toda gosta do Santos e do Brasil
Copete
O número de gols pelo Alvinegro também surpreendeu Copete. O
atleta de 28 anos sempre deu mais assistências do que balançou as redes,
diferentemente de 2016. Os 12 gols já fazem com que o camisa 36 seja o quarto
estrangeiro com mais gols pelo clube, atrás apenas argentino Molina (jogou no
Peixe nos anos 40 e marcou 13), do colombiano Mauricio Molina (defendeu o time
entre 2008 e 2009 e fez 17) e do argentino Echevarrieta (que marcou 20 nos anos
40).
Além de mais artilheiro pelo time da Vila Belmiro do que
pelos outros clubes que passou, Copete conta que já se sente mais técnico após
os meses no futebol brasileiro.
– Sempre fui de dar mais assistências do que fazer gols.
Estou gostando. Espero seguir ajudando dessa forma e aumentando a minha
técnica. A técnica no Brasil é importante. Os jogadores são habilidosos. Sou um
jogador com técnica diferente, que vai pra frente, lutador. Então eu pude
aprender a jogar melhor Em 2017 quero seguir esse trabalho para melhorar ainda
mais – projetou.
Acostumado a jogar Libertadores, Copete vê o Santos no
caminho certo para fazer uma grande campanha. Mesmo assim, o Peixe não é o
favorito em sua visão.
– O time é muito bom, uniforme, compacto, que mescla a experiência
com a juventude. Temos tudo para fazermos uma boa competição, mas não vejo o
Santos como favorito. Temos que trabalhar firme para chegarmos lá – concluiu.
Copete e família estão completamente adaptados e já se
sentem brasileiros (Foto: Lucas Musetti) Globoesporte.com
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