Peixe sabe que jogadores como Zeca, Thiago Maia e Lucas Lima
atraem interesse, mas ainda não foi procurado de forma oficial e crê em base
mantida
O presidente do Santos, Modesto Roma, costuma dizer que um
clube de futebol não se mantém sem uma ou duas grandes vendas ao longo de uma
temporada. Neste ano, por exemplo, o Peixe negociou Geuvânio e Gabigol. Para
2017, porém, há a ideia de que nenhum atleta titular seja liberado. Ao menos no
primeiro semestre.
O Peixe está otimista porque não recebeu qualquer proposta
oficial nos últimos dias. A diretoria sabe que jogadores como Zeca, Thiago Maia
e Lucas Lima atraem interesse e ofertas podem chegar, mas tem como objetivo
manter a base da equipe, principalmente em ano de Libertadores da América.
Em 2016, o Alvinegro fez boa campanha e foi vice-campeão
brasileiro, mas sofreu após perder Gabigol e Geuvânio. Naturalmente, o time
demorou para engrenar e perdeu pontos preciosos. Para ano que vem, se os
titulares ficarem e os reforços derem certo, as chances de um desempenho ainda
melhor aumentam.
O Santos não tem os cofres cheios, mas já teve situação
financeira muito pior. Em melhores condições, o clube entende que pode recusar
propostas pelos principais atletas e contratar bons jogadores. Se for para
fazer caixa, a previsão é de negociar atletas que compõem o elenco, como Caju,
Daniel Guedes e Alison, que são novos e têm bom mercado.
Mudança de patamar
Se em dezembro de 2015, o Peixe negociava empréstimos de
Paulinho e Joel, agora o clube mostra força no mercado e já trouxe três
atletas: o zagueiro Cleber, o lateral-direito Matheus Ribeiro e o atacante
Vladimir Hernández.
A negociação por Cleber é exemplo de que o Alvinegro está
disposto a atender aos pedidos do técnico Dorival Júnior e trazer jogadores
importantes. O defensor estava na mira também de Flamengo e Atlético-MG e foi
contratado por R$ 7,3 milhões.
Ambicioso, o Santos se interessa por nomes como Robinho e
Cazares, do Atlético-MG, Valdívia e Nico López, do Internacional, e Gabigol, do
Internazionale. O clube procura parceiros para viabilizar as contratações e não
aumentar o teto e a folha salarial. Globoesporte.com
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