Mais festa,
nenhuma violência: com slogan pronto, presidentes de uniformizadas procuram
Polícia Civil para encerrar brigas no futebol do estado.
As
principais torcidas organizadas dos quatro grandes clubes de São Paulo firmaram
um pacto de paz, para acabar com a violência no futebol do estado. Líderes das
uniformizadas procuraram Elisabete Sato, diretora do DHPP (Departamento
Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa), de maneira a dar um fim às
constantes brigas entre rivais.
A ideia dos
organizados é priorizar a festa nos estádios e deixar de lado a intolerância.
No último domingo, representantes das principais torcidas foram à Praça Charles
Miller, em frente ao Pacaembu, para demonstrar apoio à Chapecoense – lado a
lado, sem qualquer registro de problemas.
– Fomos
procurados por quatro presidentes de grandes torcidas, do Palmeiras, São Paulo,
Corinthians e Santos, nos propondo um pacto de paz. Esse pacto tem um slogan
que me apresentaram: mais festa, nenhuma violência. Iniciamos hoje tratativas
para que possamos, a partir do Campeonato Paulista, tentarmos atender a
pretensão deles. Eles estão conversando há cerca de três meses, ocorreu essa
fatalidade com a Chapecoense, que motivou a todos nós – explicou Sato, em
entrevista à TV Bandeirantes.
– Eles
fizeram um compromisso, vamos levar à Secretaria de Segurança, para saber se
vamos conquistar a possibilidade das famílias irem aos estádios com filhos
pequenos e esposas. Vou dar um crédito para eles, foram bastante sinceros e eu
busquei contrapartidas. Hoje é um pontapé para que isso, no ano que vem, seja
possível concretizarmos.
A ideia das
organizadas é que o diálogo com o DHPP seja o início de uma conversa com o
Ministério Público em relação à paz no futebol paulista. A ideia das torcidas é
fazer campanhas preventivas, conscientizar os próprios sócios e controlar
melhor os atos de cada um.
Neste ano,
os clássicos no estado de São Paulo passaram a ser realizados com torcida
única, justamente para diminuir a violência. O fato foi consumado após um homem
ter sido morto em abril, em uma estação de trem em São Paulo, antes de uma
partida entre Palmeiras e Corinthians.
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